O título desta mensagem mostra, sem dúvida, um fato inadmissível, mas é o que muitas pessoas costumeiramente praticam.
Imagine: Um pai, com um cigarro aceso em sua boca, chama seu filho e diz: “meu filho, não fume porque faz mal para a saúde”
De que forma aquele filho pode confiar ou obedecer os conselhos de seu pai sabendo que ele próprio não cumpre o que fala? Certa vez fui obrigado a abandonar o tratamento com determinado médico porque não se conseguia ficar dentro do consultório devido ao alto índice de poluição com cigarro naquela sala. O que será que ele diria se eu lhe perguntasse se eu poderia fumar.
Apresentei nesses dois exemplos com fatos relacionados com o cigarro, mas o mesmo tipo de problema acontece com inúmeras outras causas.
Eu mesmo, quando comecei meu ministério de ensino, senti meus joelhos tremerem quando tomei conhecimento do seguinte texto:
Tiago 3:1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.
Senti um peso de responsabilidade tremendo, pois sabia que não poderia ensinar qualquer coisa que pudesse levar alguém ao engano e consequentemente ao inferno. Até hoje tremo e temo com isso. O problema não estava somente em ensinar o certo ou o errado, mas também viver o que eu ensinava para dar testemunho com minha própria vida daquilo que eu mesmo ensinava.
Certa vez eu estava passando por uma dificuldade muito grande, aborrecido, sentado no sofá, estava pensando com quem eu poderia me desabafar, pedir conselho e orar. Em certo momento o Espírito Santo falou ao meu coração: “Você sabe, faça”. Exatamente, eu tinha todas as respostas que necessitava na Palavra de Deus, bastava cumprir o que eu já sabia.
Parece que esse tipo de problema é comum entre os homens, pois Deus já previu e constou em sua Palavra:
Romanos 2:21 - tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
Várias vezes me aconteceu de, ao me programar para uma ministração, passar pelo mesmo tipo de problema relacionado com o assunto que iria ministrar. Por algum tempo eu imaginei que era uma simples coincidência, mas depois descobri que Deus estava me preparando para a ministração. Para que eu ensinasse algo para a igreja, era necessário que eu tivesse uma experiência própria naquele assunto. Evidentemente eu não poderia ensinar algo que eu mesmo não praticasse.
Você que é um líder em alguma área, um chefe, gerente, professor, pastor, diácono, presbítero, pai, conselheiro, enfim, qualquer posição com autoridade, pratica tudo aquilo que você ensina ou exige de seus liderados? Ou você também é um daqueles que diz: “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
Você pode dizer como o apóstolo Paulo, quando disse?:
1 Coríntios 4:16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
1 Coríntios 11:1 Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.
Efésios 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
Filipenses 3:17 Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.
Se você tem dúvida quanto ao que se deve ou não praticar, faça o seguinte teste: Sempre que for praticar algo, convide o Senhor Jesus para lhe acompanhar, para lhe ajudar naquele ato, ou melhor ainda, convide Jesus a fazer exatamente o que você está fazendo ou vai fazer. Se você, por exemplo, vai assistir a um filme obsceno, convide Jesus para sentar-se ao seu lado e assistir junto com você. Será que ele aceitaria?
Deus o abençoe
Walter Ponci
O DIA DO SENHOR
Há 12 anos
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