7 de junho de 2009

LARGUE A CORDA

Há pouco tempo atrás tivemos a oportunidade de escrever um artigo intitulado O QUE É TER FÉ, quando demos um exemplo para explicar a fé. Escrevemos também outro artigo, “VARINHA MÁGICA” mostrando que Deus não faz aquilo que o homem pode e deve fazer.

Estes dois conceitos são extremamente importantes no nosso relacionamento com Deus. De um lado, nunca poderemos agradar a Deus se não tivermos a fé que Ele deseja que tenhamos, e de outro lado, não podemos esperar que Deus faça tudo por nós sem que haja, de nossa parte, um esforço para executarmos a tarefa que nos é devida e que é de nossa responsabilidade.

Recentemente chegou até nossas mãos o texto de uma história que ilustra de uma forma magnífica estes dois conceitos. Julgamos esta história tão importante que decidimos repeti-la de uma forma resumida, com o propósito de aprendermos sobre a fé de uma forma mais contundente.

A história é relativa a um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria perigoso numa escalada dessa dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo.

Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era mais possível enxergar um palmo à frente do nariz. Não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

Subindo por uma “parede”, a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu. Caia a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo, e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida.

De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade. Shack!!! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silencio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele, nada alem de gritar:

- “Ó meu Deus, ajude-me”!!!
De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
- “O que você quer de mim, meu filho”?
- “Me salve meu Deus, por favor”!!!
- “Você realmente acredita que eu possa lhe salvar”?
- “Eu tenho certeza, meu Deus”!!!
- “Então corte a corda que o mantém pendurado”.

----“ Neste momento da historia, queremos interromper por um instante para fazer algum comentário. Pare e pense. Quem de nós teria a coragem de obedecer a voz de Deus e cortar a corda? Certamente aquele homem ficou decepcionado, pois ele com certeza esperava que Deus o fizesse voar suavemente para um lugar seguro como um passe de mágica. Mas como Deus não usa varinha mágica, e exige que o homem confie nele de forma incondicional, mandou que ele cortasse a corda. Você cortaria a corda? A conclusão você mesmo pode obter após conhecer o resto dessa história. Eis o final da mesma”----:

Houve um momento de silencio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse isso morreria. O pessoal de resgate conta que no outro dia encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força, com suas duas mãos, a uma corda, A TÃO SOMENTE DOIS METROS DO CHÃO.

Será que nós, de alguma forma ainda estamos agarrados a essa corda?

Que Deus o(a) abençoe.
Walter Ponci

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